"…Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai…”
Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Facto Consumado
Segundo um colega de trabalho, uma coisa que parece ser um facto consumado é o facto consumado de as mulheres andarem sempre com o estúpido na boca. Um gajo faz uma estupidez qualquer e lá soltam um “estúpido”. Diz uma graçola mais para o puxado e soltam um “estúpido”. Passam a uma mulher uma rasteira inofensiva e soltam um “estúpido”. Bem, não é bem “estúpido” é mais “estúuupiido”. Uma gafe que não se pode cometer é perguntar por alguém referindo-se como o “estúpido”. Porque se nos referirmos a alguém nesses termos ouvimos logo uma resposta estúpida. Um exemplo: “viste o estúpido do Aníbal?”. Resposta: “passou mesmo agora uma mulher com ele na boca!”
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Porque descansou deus?
Toda a gente já ouviu aquela de que deus descansou ao fim do sétimo dia. Há quem diga que estava cansado ou que foi para admirar a obra acabada de realizar ou por outra coisa qualquer que não aquele que eu tenho a certeza de ser. Para mim o motivo pelo qual ele descansou ao fim do sétimo dia foi deliberadamente substituído nos livros sagrados do monoteísmo. Porque ele não descansou a admirar a sua obra. Não senhor. Ele voltou a deitar-se com vontade de desistir do trabalho que ainda faltava. Eu explico, depois de criar a terra, os mares os bichinhos e essas coisas todas, ele chegou ao fim do sétimo dia e deitou-se cansadinho e quando acordou bem-disposto no oitavo dia espreguiçou-se e viu o que ainda faltava fazer, bateu com a palma da mão na testa e disse “estúpido, agora tens continuar, já não há como voltar atrás”.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
A Roda da Estupidez
“As nossas democracias ainda têm tendência para pensar que um estúpido é provavelmente mais honesto que um homem esperto”
Bertrand Russel 1872-1970
Mas cá para mim também não posso deixar de pensar que um esperto é provavelmente mais estúpido do que um homem honesto.
Bertrand Russel 1872-1970
Mas cá para mim também não posso deixar de pensar que um esperto é provavelmente mais estúpido do que um homem honesto.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
O Espelho e Eu
porque é que sempre que me olho no espelho apenas vejo o meu reflexo? então aquilo do "olha-te no espelho e o que vês?" é só para os outros? ou eu é que sou estúpido demais para ver-me como sou na realidade?
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